Fue una de las experiencias que realizamos en Chile, la semana pasada. Durante el seminario Diseño Periodístico, de tercer año, se analizaron varios casos de rediseño y uno de los que más llamó la atención fue el del Folha de San Pablo. Por eso el día miércoles, los estudiantes tuvieron la posibilidad de charlar con el italiano Massimo Gentile, director de arte del gran diario brasileño. Ellos arrancaron grandes respuestas y pusieron en verdaderos aprietos al entrevistado on line.
- Se pueden aplicar los mismos parámetros de ética similar a lo visual y al texto?
- Claro, temos as mesmas obrigações eticas. Aliàs temos ainda mas compromissos eticos com os leitores jà que temos a responsabilidade do desenho geral do produto, a parte mais visivèl. De qualquer forma a palavra escrita, o conteùdo continua sendo a materia prima de um jornal. o design organiza os conteùdos. acho, para mim, muito mas interessante.
- Por qué son los periodistas los que manejan los diarios, si tienen una vision más limitada.
- O problema è que jornais deveriam ser feitos juntando jornalistas e designers. Imagine as capas de Liberation, seriam impossiveis sem o trabalho dos dois lados.
- Hablemos de la realidad: se puede llevar a cabo esta relación de complemento entre periodistas y diseñadores?
- De fato umos dos grandes problemas dos jornais è a cabeça dos jornalistas...
Muitos jornalistas ainda pensam como quando a tecnologia mais moderna para escrever era a maquina Olivetti 32 e os jornais eram compostos no subsolo, ao lado das maquinas para imprimir.
São duas realidades completamente diferentes. O unico ponto de contato è que os dois mostram uma grande tradicion de jornalismo investigativo e critico.
Olha, nenhum jornal hà mais soluções novas diferentes. O navegador na primeira pagina, par resumir o noticiario que não è hard news, não è novidade.
- Qué pasaría si un diseñador estuviera a la cabeza de los diarios?
- Carlos Perez Rozas é vice diretor de La Vanguardia de Barcelona. Aquele è un jornal lindo, com sò tres cadernos e uma navigacion muito bem feita.
O incrìvel è que o projeto grafico de La Vanguardia jà tiene 25 anos!
Designer dirigindo un jornal continua fazendo um produto cuja materia prima è o texto. Sò que nem todos os textos precisam ser representados em forma de artigo
Temos varios recursos graficos para dar mais vida e ritmo aos nossos produtos.
- Ahora cuéntanos un poco de tu trabalho en el Folha. Sobre el diseño fotográfico del diario (sorprendentes portadas del mundial), puntos suspensivos y el uso de la tipografía.
- As capas do mundial na Folha, foi algo de muito divertido. Mas mostrou que è possivel ir um pouco alem das conveções e dos lugares comuns.
Sò que para fazer isso precisa investir tempo nas escolhas fotograficas, trabalhar com a redação para focalizar a idèia editorial e ainda experimentar soluções tipograficas sem mudar as fonts do jornal.
A Folha tradicionalmente è critica com todo mundo, inclusive com a seleção brasileira. é a grande força do jornal.
- Viendo estas portadas note que su diario es muy crítico y tiene mucha opinión. Entonces qué pasa con la objetividad?
- A Folha pretende ser critica e objetiva ao mesmo tempo. Claro que no caderno de esporte è possivel ir um pouco alèm.
- Tengo entendido que participaste en el rediseño del diario Folha de S. Paulo. Cómo te diste cuenta que era necesario este cambio?
- A Folha tem uma grande tradicion de design e inovacion grafica. Nos ultimos anos (desde 92) o ritmo dos novos projetos graficos era de umo cada 4/5 anos. Sendo que o ultimo foi em 2000..
Os jornais europeios estão mudando atè com ritmo maior.
- Aumentaron los lectores despues del cambio de diseño?
- Seria em triste se bastasse mudar design para vender copias: em primeiro lugar estamos fazendo jornalismo, apresentando informações.
O que faz vender copias è a qualidade do jornalismo e a credibilidade do jornal. O design, pode aumentar a força da representação jornalistica, inovar, aumentar a personalidade do produto.
De qualquer forma, no dia do lazamient, vendemos quase 15% de copias a mas.
- Viendo la portada encuentro muchas cosas que llaman mi atencion al mismo tiempo, pero no logro concentrarme en algo concreto...
- O problema è que o publica de um jornal è muito vasto. Baqueiros, politicos, jovens, mulheres, desemporegados: cada um faz o percurso de leitura que acha melhor
depois no Brasil existe um problema bem esepecifico: jornais vendem muito para assinatura, pouco nos quioscos. Todas aquelas soluções servem para atrair os leitores dos quiscos.
Se posso dar uma indicação para voces, serve alèm da faculdade, muita determinação, muita curiosidade, muita vontade de aprender sempre.
- Massimo, tu crees que estas inovaciones en el periodico se debe al auge que estan teniendo los diarios online?
- Não è sò isso. è que as novas tecnologias estão revolucionando nossas vidas. Resumindo: informação bruta online, analise, ferramentas para entender, repercussão no papel (talvez eletronico)
- Qué opinas de que los diarios se presenten cada vez más en un formato tabloide, y que el formato sábana esté siendo dejado de lado?
- O tabloid è o futuro proximo. Significa menos custos de papel, redações um pouco menores, produtos com um pouco menos paginas, mas com mais edição, conteudos mas elaborados, aprofundados.
Participaron del reportaje on line:Noelle Beauchemin Bickell, Felipe Castillo Montt, Fernanda Cerda Diez, Camila Correa Galvez, Constanza Correa Larrain, Agustín Donoso Baraona, María Soledad Escala Labbe, Diego Fuenzalida Zickendraht, Inés Havraneg Delpiazzo, Pía Ladrón de Guevara, Luz María Lira Aspillaga, Boris Pinto Martín, Camila Ríos Moreno, Jesús Rodríguez Lira, Paula Rodríguez Troncoso, Salime Sfeir Eblen, Pilar Tagle Rozas, Andrea Valenzuela Santana, Isidora Vial Alamos, Piedad Vial Valdés, Mónica Zalaquett Said y Daniel Crespo